Quando publicamos um livro o objetivo primordial é deixar uma mensagem que possa melhorar a
qualidade de vida dos leitores, tentando amenizar os problemas que
enfrentam nesse mundo tão
conturbado no qual estamos inseridos. O livro
constitui um excelente veículo tanto para informar,
recrear levando muitas
vezes a reflexões necessárias num momento de dor.
Com esse livro não foi diferente: Carolina_
gosto desse nome- Cenas reais- é uma mulher sensível,
simples, passível a erros
e acertos como qualquer outra. O seu diferencial está no compromisso que
assumiu
com um filho não planejado, com o lar que optou por construir.
Vemos
felizmente, esse diferencial em mulheres de nosso meio que por opção ou não engravidam
e se dedicam
aos filhos, outra que ficam viúvas muito cedo e tb fazem a opção em viver para
seus filhos.
Louvável num mundo em que crianças são descartadas em saco de lixo ou
jogadas pela janela ,
cenas frequentes nos noticiários.
Hoje
em dia, casamento duradouro, está sendo considerada coisa rara, o casamento em
si já está
sendo considerada uma instituição falida. Geralmente, os jovens pulam a etapa do namoro e passam
a
viver juntos numa experiência impensada e sem compromisso. Dessa forma também
essas uniões
são facilmente dissolvidas perante a primeira discussão entre o
casal que parte imediatamente em busca
de uma nova união. A consequência é desastrosa,
pois geralmente vão deixando pelo caminho filhos
carentes e desorientados,
muito cedo independentes e sem limites.
Quando
acontece uma tragédia ficamos chocados, principalmente nós que vivemos uma
adolescência
e juventude diferente. Nossos pais sempre nos aplicavam princípios
e valores rígidos. Não é saudosismo.
É realidade!
Realmente não era assim. Não era assim, porque
os pais viviam juntos, constituíam um lar que dava alicerce e segurança para os
filhos. Pais que impediam jovens menores de frequentar boates e ficarem na rua
até altas horas, pais que estavam presentes para dar apoio num momento de
desespero, impedindo que seus filhos buscassem as drogas para solucionar esses
problemas. Pais presentes e atentos! Nas discussões comuns na vida de um casal
percebia-se mais tolerância, aceitação das diferenças, muitas tentativas de
reconciliação até chegar ao caso raro de uma separação. O lar constituía uma
base sólida, revestida de sentimentos verdadeiros.